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A Globalização Criminal

  • João Pedro Coelho
  • 26 de mai. de 2015
  • 1 min de leitura

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Tanto se fala que a globalização encurta distâncias e aproxima povos e nações que quase nunca se comenta que o crime organizado tira amplo proveito das facilidades ofertadas com a intensificação dos fluxos do comércio mundial para também ampliar as suas áreas de atuação e conquistar novos mercados.

Na verdade, assim como acontece com qualquer empresa, as redes da ilegalidade não criaram nenhuma novidade, a não ser adaptar práticas velhas conhecidas, como o contrabando, a pirataria e o tráfico de armas e entorpecentes, às características de um mundo cada vez mais uniformizado.

O interessante é que, ao mesmo tempo em que ocorre essa espécie de padronização dos hábitos de consumo, por outro lado, as organizações criminosas também procuram diversificar suas atividades, não se restringindo a um tipo de operação específica.

Assim como a formação de negócios de “fachada” contribui para a “lavagem” de dinheiro, garantindo a procedência dos recursos obtidos de maneira ilícita, muitas vezes se utiliza o nome de “laranjas” para a realização de depósitos volumosos em contas “fantasmas”. Tudo isso devidamente camuflado através da transferência de valores astronômicos para os “paraísos fiscais”, com a garantia do sigilo absoluto, para o posterior retorno em forma de dinheiro limpo

 
 
 

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